terça-feira, 27 de setembro de 2011

Refletir



Algumas pessoas preferem ficar no lugar de "vitima" do que buscar,tentar lutar contra isso e refazer a sua vida.Reclamam de tudo e de todos, mas não querem ou não conseguem perceber que o outro so faz algo com ela ,algo ruim se ela permitir.Num processo psicoterápico é comum a "vitima" interromper o tratamento a ter que sair desse lugar.Continuam seguindo pela vida reclamando de tudo e de todos.Ter que se haver com as nossas escolhas acertando e/ou errando,assumir nossas responsabilidades não é nada fácil, mas  isso  nos leva ao crescimento pessoal.
Luciana Penido
imagem de Dolce Valentina

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Linda estação!!!


"Se não tivéssemos inverno, a primavera não seria tão agradável: se não experimentássemos algumas vezes o sabor da adversidade, a prosperidade não seria tão bem-vinda".

Imagem Vanessa Maurer

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Viver.


"Viver é transformar-se. Algumas mudanças a gente busca,outras nos atropelam".
                                       Um ótimo final de semana a todos!

imagem:Su Luz

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Nem tudo é fácil.

 

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.

É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada

É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.

É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.

É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.

É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.

Édifícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.

É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.

Se você errou, peça desculpas... É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado? Se alguém errou com você, perdoa-o... É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender? Se você sente algo, diga... É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar? Se alguém reclama de você, ouça... É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?Se alguém te ama, ame-o...É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!!!


Cecília Meireles
imagem :Olivetti

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O que é insônia?




A insônia é um transtorno que afeta o sono, prejudicando a qualidade de vida de uma pessoa. Atinge pessoas de todas as condições sócio-econômicas , sexo e idade. Mas a predominância maior tem sido nas mulheres, idosos, pessoas que moram sozinhas e indivíduos com histórico de distúrbios psicológicos em geral.

A insônia pode ser definida como:
- Percepção ou queixa de sono de pouca duração;
- Impressão de um sono de má qualidade ou não restaurador (onde a pessoa acorda com a sensação de não ter descansado).

A insônia pode ser classificada conforme a causa, o período do sono mais comprometido, ou de acordo com a sua frequência e duração. Pode ser originada por fatores isolados ou associados, podendo incluir até certas doenças psiquiátricas ou psicológicas.

Algumas das causas mais comuns são: alterações no ritmo biológico – viagens com alterações de fuso horário, alterações de turnos de trabalho e sono de longa duração durante o dia.
Estresse: preocupações diversas, perda de entes queridos, desemprego, situação econômica, etc...
Doenças: Diabétes, doenças reumáticas, doenças vasculares e outras.
Distúrbios psiquiátricos: Ansiedade no geral, depressão e outros...
Medicamentos: Estimulantes e antidepressivos.
Excesso de álcool: Bebidas alcoólicas podem alterar os ciclos do sono.
Ambiente desfavorável: excesso de ruídos, cama desconfortavel, temperaturas extremas, etc...
Abuso de substâncias estimulantes: tais como cafeína e nicotina.
Envelhecimento: ocorre diminuição na qualidade do sono entre os mais idosos.

Existem algumas medidas que podem ser adotadas para favorecer um sono reparador, como por exemplo:
- exercicios físicos regulares são acompanhados de sensação relaxante e diminuem o stress.
- evitar dormir com estômago cheio ou vazio.
- não se deve beber café, chá preto ou refrigerante de cola durante a noite.
- evitar ingerir bebidas alcoólicas antes de deitar-se.

Deve – se criar um ambiente favorável ao sono, um ambiente agradável que não tenha desconforto, evitar ligar televisão, rádios ou qualquer outro tipo de ruído ao deitar, pois a cama foi feita somente para dormir e não ver tv, ouvir rádios ou até mesmo fazer leituras principalmente se você estiver deitado.

Respeite seu relógio biológico, evite dormir muitas horas em horários alterados, procure deitar-se e levantar-se sempre no mesmo horário, durma apenas o necessário.

Dicas para um sono saudável / para dormir:
Tenha seus rituais para a hora de dormir. Tente a meditação, relaxamento ou outra técnica de controle da ansiedade ou tensão, ouvir musica relaxante antes de deitar, também é aconselhável ou até uma leitura que não esteja relacionada com o trabalho ou o dia-a-dia.

Se diante de tudo isto você ainda não conseguir dormir, não brigue com o seu corpo, procure levantar da cama e procure uma atividade relaxante, só retorne quando sentir o sono novamente.

Imagem:Andre Graciotti
Texto:Elaine Marini

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Supermulher: a exaustão de dar certo em tantos papéis.



Supermulher: ser mãe, esposa, trabalhar, dar conta da casa, ainda ser bonita, ter amigos, fazer sucesso, etc. A exaustão de tentar dar certo em tantos papéis. Como lidar com a pressão, a necessidade de definir prioridades, delegar tarefas, dizer não e tirar um tempinho só para ela. - Quem é essa? As inevitáveis mudanças no corpo no pós-parto e como lidar com a nova imagem no espelho, aceitando as marcas que surgiram (como estrias), o tempo para o organismo se readaptar (a barriga que fica, os absorventes gigantes que tem que usar no começo, os seios enormes, a lentidão para voltar à antiga forma) e a falta de tempo para se produzir como antes. Vamos aconselhar como conviver com isso numa boa, tentando não mencionar tratamentos estéticos.

Que super questão! Acho que a resposta vai ser menor que o enunciado!

O início da questão já fornece alguns indícios para o esboço de uma resposta. Afinal somos para os outros e não para nós? Quanta de energia é gasta para contentar os outros? Será que não há outros modos menos dispendiosos de se viver? 

Há, portanto, na demanda de ser falso consigo mesmo, de fazer para os demais e não para si e na adoção irrefletida dos modelos sociais pós-modernos uma parte da resposta. Quem é este ser que só se vê quando olha para fora? E, que só se reconhece pelo olhar dos outros? Que vazio é este que só pode ser preenchido por atributos externos: espelho, seios implantados, amigos, carrão, móveis novos, roupas da moda, ...?

Por outro lado, vamos mais adiante com esta idéia de supermulher, mas retiremos a mulher e fiquemos com o super. Será que é necessário vestir a roupa de super e ficar impossibilitado de pedir de ajuda? Uma parte da resposta vem de um interessante estudo de gênero do cotidiano dos homens e mulheres, que relaciona a melhoria na qualidade da vida sexual do casal com o compartilhamento das atividades domésticas. Em sua simplicidade, este estudo é muito interessante ao introduzir a idéia que as possibilidades de cooperação do casal alavanca mais recursos do que cada qual individualmente: um supercasal.

Textos e Artigos: Terapia e Psicologia Clínica         http://www.awmueller.com  imagem:Melsoares

sábado, 13 de agosto de 2011

Minhas Makes.

Olá  Meninas!
Fui convidada pela Fernanda  da Closet Clean a escrever um post sobre os produtos que ja comprei na loja dela  http://closetclean.tanlup.com/  ela aceita encomendas e sempre trás de NY novidades.Assim como eu ela é de Belo Horizonte.
Considero o site confiável e super indico a loja.
Encomendas até dia 15/08/11
Bjs

http://closetclean.com.br/blog/index.php/category/clientes/

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Para refletir...



"É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros"
Desejo a todos um ótimo final de semana e um mês de agosto maravilhoso! 
Luciana Penido
Foto:Dircinha

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Família é prato difícil de preparar .



Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida - azeitona verde no palito - sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano - quem diria? - solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente.
E você? É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia. Como saiu no álbum de retratos? O mais prático e objetivo? A mais sentimental? A mais prestativa? O que nunca quis nada com o trabalho? Seja quem for, não fique aí reclamando do gênero e do grau comparativo. Reúna essas tantas afinidades e antipatias que fazem parte da sua vida. Não há pressa. Eu espero. Já estão aí? Todas? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias - que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar - tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa.
Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.
O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe “Família à Oswaldo Aranha”, “Família à Rossini”, Família à “Belle Meunière” ou “Família ao Molho Pardo” - em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é “à Moda da Casa”. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada - seriam assim um tipo de “Família Diet”, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Há famílias, por exemplo, que levam muito tempo para serem preparadas. Fica aquela receita cheia de recomendações de se fazer assim ou assado - uma chatice! Outras, ao contrário, se fazem de repente, de uma hora para outra, por atração física incontrolável - quase sempre de noite. Você acorda de manhã, feliz da vida, e quando vai ver já está com a família feita. Por isso é bom saber a hora certa de abaixar o fogo. Já vi famílias inteiras abortadas por causa de fogo alto.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.

Fonte: trecho extraído do Livro: O Arroz de Palma de Francisco Azevedo

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O poder de recomeçar .



Se o momento é de escolher,ninguém tem a certeza absoluta que vai escolher a coisa certa,a vida nos dá de presente diariamente  o poder de recomeçar,não se cobre,não exija tanto de você,não faça algo somente para agradar alguém ,faça por você! .
Uma linda e abençoada semana para você! 
Luciana Penido
foto:manecoaraujoartista

segunda-feira, 6 de junho de 2011

HELP! Não consigo comentar em alguns blogs.

A mais de uma  semana não consegui comentar em alguns blogs,consigo entrar e ler os posts mas na hora de comentar o blogger pede para digitar minha conta , eu digito, ele pedi novamente para digitar minha conta e só fica nisso.
Alguns blogs que nao estou conseguindo comentar:

Dia a dia corridinho
Só frescuras
Asas da imaginação
Eu quero uma casa no campo
Blog da Zizi

Isso tem acontecido com vocês também?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Considerações sobre novos desejos.

                                                                                                                                                                      Causa da depressão pode não ser perda e frustração, mas a chegada 
de novo desejo, que é silenciado.
UM JOVEM não sabe o que ele está a fim de  fazer da vida, e os pais pedem que eu descubra qual é o desejo do filho, e modo que ele possa escolher o vestibular e a profissão que ele "realmente" gostaria.
Na mesma semana, encontro um adulto que acha que, de fato, nunca fez nada por desejo. Embora bem-sucedido, queixa-se de que suas escolhas (profissionais e amorosas) sempre teriam sido circunstanciais, efeitos de oportunidades encontradas ao longo do caminho. Ele pede, antes que seja tarde, que eu o ajude a descobrir qual é "realmente" o seu desejo. Nos dois casos, o pressuposto é o mesmo: quem viver segundo seu desejo será, no mínimo, mais alegre. Esta é mesmo uma boa definição da alegria: a sensação de que nosso desejo está engajado no que estamos fazendo, ou seja, de que nossa vida não acontece por inércia e obrigação. Inversa e logicamente, muitos estimam dever sua(grande ou pequena) infelicidade ao fato de terem dirigido a vida por caminhos que - eles declaram - não eram exatamente os que eles queriam.
Pois bem, esse pressuposto e os pedidos que recebi se chocam com esta constatação: o "nosso desejo" nunca é UM desejo definido por UM objeto ou por UM projeto. Não existe, nem escrito lá no fundo escondido de nossa mente, UM querer definido, que poderíamos descobrir e, logo, praticar com afinco e satisfação porque estaríamos fazendo aquela coisa ou caçando aquele objeto aos quais éramos, por assim dizer, destinados. Nada disso: de uma certa forma, todos os objetos e os projetos se valem, e nenhum é "nosso" objeto ou projeto específico. Ou seja, nós desejamos sempre segundo as circunstâncias, os encontros, as oportunidades - segundo as tentações, se você preferir.
Somos volúveis? Nem tanto, pois cada objeto e projeto não substitui necessariamente o anterior. O que acontece é que desejar é uma atividade inventiva a jato contínuo.
Por consequência, mesmo quando estamos alegremente convencidos de estar fazendo o que queremos com nossa vida, nunca estamos ao abrigo do surgimento de desejos novos.
Claro, podemos aceitar esses desejos novos. Por exemplo, em "As Confissões de Schmidt" (que não é um grande filme), de A. Payne, com Jack Nicholson, o protagonista acorda de noite, olha para sua mulher de sei lá quantos anos e se pergunta estupefato: "Quem é esta mulher que dorme na minha cama?". Logo, ele dá um rumo novo à sua vida, colocando o pé na estrada. Mas a expressão de seus novos desejos é fortemente facilitada por duas circunstâncias: providencialmente, o protagonista se aposenta e fica viúvo. Nessas condições, escutar novos desejos fica fácil, não é?
Agora, imaginemos alguém que esteja no meio de sua vida profissional e num bom momento de sua vida amorosa. Nesse caso, provavelmente, o novo desejo será silenciado, reprimido, menosprezado ("deixe para lá, é besteira"). Resultado: o indivíduo continuará declarando que está vivendo a vida que ele queria (e, em parte, será verdade); só que, de repente, sem entender por quê, ele perderá sua alegria.
Por que razão nosso indivíduo negligenciaria seus novos desejos? Simples: por serem novos, eles acarretam a ameaça de uma ruptura no presente: afetos e laços que poderiam ser perdidos, medo da solidão e preguiça dos esforços necessários para reinventar a vida.
Infelizmente, essa negligência tem um custo alto. Sempre entendi assim a "Metamorfose", de Kafka: alguém acorda, e o que até então era uma vida normal e legal, de repente, aos seus olhos, é uma vida de barata.
Nota útil para a clínica da depressão. Às vezes, procuramos em vão as causas de uma depressão; será que houve lutos ou perdas? Nada disso; está tudo bem, trabalho, família, filhos e tal, mas o indivíduo entristece, volta a fumar e a beber como se quisesse encurtar a vida, engorda como se estivesse num mar de frustração e precisasse de gratificações alternativas.
Em muitas dessas vezes, a origem da depressão não é uma perda, nem propriamente uma frustração, mas a aparição de um desejo novo que não foi reconhecido. E os novos desejos, sobretudo quando são silenciados, desvalorizam a vida que estamos vivendo.
Moral da fábula: 1)
Não existem vidas definitivamente resolvidas, pois novos desejos surgem sempre; 2) É bom reconhecer os novos desejos, mesmo que deixemos de realizá-los.  

Contardo Calligaris in Folha de São Paulo/Ilustrada – 19/05/2011
 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dia de Faxina



Estava precisando fazer uma faxina em mim... Jogar alguns pensamentos indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados...
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões... Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas... E as coloquei num cantinho, bem arrumadas.
Fiquei sem paciência!... Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste... Mas lá também havia outras coisas... e belas!
Um passarinho cantando na minha janela... aquela lua cor-de-prata, o pôr do sol!... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei aspalavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos... como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar... e de recomeçar... 

Autor desconhecido
Imagem:Google

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Produtos que eu adoooro!

Quem é que não tem seus produtos adoráveis?! Para mim alguns são eternos! Depois que comecei a usá-los, não vivo mais sem eles, o que é bom a gente tem mais é que divulgar! rsrs.Para quem sempre me pergunta o que estou usando, vamos a listinha:

-Batons da MAC: Cores, fixação esses são queridinhos!
-Lápis de olhos da MAC cor prunella,tem várias cores mas esse é o que mais gosto é um roxinho/violeta.
-Blot powder da MAC controla o brilho da pele , uniformiza a pele.
-Desodorante da Natura sem perfume antitranspirante roll-on já usei outros mas,voltei para ele.
-Sabonetes da Natura linha Ekos cheirinho e espuma abundantes.
-Esmaltes, bases  da Colorama são hipoalêrgenicos e como sou alérgica uso e abuso.Tem várias cores e durabilidade que eu adoro.
-Primer da Avon para quem tem pele mista e oleosa é tudo de bom.Para quê comprar outros mais caros?! Esse é ótimo.
-Meu queridinho: Perfume Miss Cherie da Dior.
-Blush da NARS cor orgasmic sem palavras! Ele é lindo demais!
-Máscara e óleo da Moroccanoil muitos blogs falam dessa linha e eu aprovei, maravilhoso!
-Sabonete líquido para pele mista: lava, exfolia, tonifica + Hidratante pele mista Mary Kay adoreiii! Deixa a pele limpa , macia e hidratada.
-Base em pó mineral da Mary Kay deixa a pele uniforme, proporciona um visual natural.

  







Próximas aquisições, já encomendei:
-Pincéis da Sigma  são lindos, duravéis, macios.
-Esse corretivo Pro Longwear da MAC é muito elogiado nos blogs.
-Studio fix da MAC 2 em 1 pó + base é só elogios!



sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Amor



"É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"


Cecília Meireles
Foto de Lunika

domingo, 8 de maio de 2011

FELIZ DIA DAS MÃES


PARABÉNS a todas as mamães! Vocês são abençoadas por Deus! Amor incondicional!Carinho e dedicação!
Agradeço a minha mãe por tudo de bom que ela fez e ainda faz por mim!
Foto de Sônia Patch

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ambas e mútuas

 A vida  não teria sentido,
se não encontrássemos outra pessoa.
Alguém  para dividir a própria vida,
lapidando a existência ambas e mútuas.
Por que quando se resolve dividi-la,
aumentamos o número em unidade.
. . . se éramos um, passamos a ser dois,
se já somos dois, passamos a ser mais depois.
Parece uma soma, ou uma multiplicidade,
mas na realidade é a pura e simples divisão do ser. 

Vico de Almeida

Desejo a todos um ótimo final de semana!