Supermulher: ser mãe, esposa, trabalhar, dar conta da casa, ainda ser bonita, ter amigos, fazer sucesso, etc. A exaustão de tentar dar certo em tantos papéis. Como lidar com a pressão, a necessidade de definir prioridades, delegar tarefas, dizer não e tirar um tempinho só para ela. - Quem é essa? As inevitáveis mudanças no corpo no pós-parto e como lidar com a nova imagem no espelho, aceitando as marcas que surgiram (como estrias), o tempo para o organismo se readaptar (a barriga que fica, os absorventes gigantes que tem que usar no começo, os seios enormes, a lentidão para voltar à antiga forma) e a falta de tempo para se produzir como antes. Vamos aconselhar como conviver com isso numa boa, tentando não mencionar tratamentos estéticos.
Que super questão! Acho que a resposta vai ser menor que o enunciado!
O início da questão já fornece alguns indícios para o esboço de uma resposta. Afinal somos para os outros e não para nós? Quanta de energia é gasta para contentar os outros? Será que não há outros modos menos dispendiosos de se viver?
Há, portanto, na demanda de ser falso consigo mesmo, de fazer para os demais e não para si e na adoção irrefletida dos modelos sociais pós-modernos uma parte da resposta. Quem é este ser que só se vê quando olha para fora? E, que só se reconhece pelo olhar dos outros? Que vazio é este que só pode ser preenchido por atributos externos: espelho, seios implantados, amigos, carrão, móveis novos, roupas da moda, ...?
Por outro lado, vamos mais adiante com esta idéia de supermulher, mas retiremos a mulher e fiquemos com o super. Será que é necessário vestir a roupa de super e ficar impossibilitado de pedir de ajuda? Uma parte da resposta vem de um interessante estudo de gênero do cotidiano dos homens e mulheres, que relaciona a melhoria na qualidade da vida sexual do casal com o compartilhamento das atividades domésticas. Em sua simplicidade, este estudo é muito interessante ao introduzir a idéia que as possibilidades de cooperação do casal alavanca mais recursos do que cada qual individualmente: um supercasal.
Que super questão! Acho que a resposta vai ser menor que o enunciado!
O início da questão já fornece alguns indícios para o esboço de uma resposta. Afinal somos para os outros e não para nós? Quanta de energia é gasta para contentar os outros? Será que não há outros modos menos dispendiosos de se viver?
Há, portanto, na demanda de ser falso consigo mesmo, de fazer para os demais e não para si e na adoção irrefletida dos modelos sociais pós-modernos uma parte da resposta. Quem é este ser que só se vê quando olha para fora? E, que só se reconhece pelo olhar dos outros? Que vazio é este que só pode ser preenchido por atributos externos: espelho, seios implantados, amigos, carrão, móveis novos, roupas da moda, ...?
Por outro lado, vamos mais adiante com esta idéia de supermulher, mas retiremos a mulher e fiquemos com o super. Será que é necessário vestir a roupa de super e ficar impossibilitado de pedir de ajuda? Uma parte da resposta vem de um interessante estudo de gênero do cotidiano dos homens e mulheres, que relaciona a melhoria na qualidade da vida sexual do casal com o compartilhamento das atividades domésticas. Em sua simplicidade, este estudo é muito interessante ao introduzir a idéia que as possibilidades de cooperação do casal alavanca mais recursos do que cada qual individualmente: um supercasal.
3 comentários:
Oi Lu!!!!
Excelente post!!!
Já desisti de ser super mulher!!!
Hoje em dia me contento em ser apenas uma mulher que faz mil coisas!!!
hehehhehe
Qual a receita pra se acertar na dose???? rsrs
bjs
Malu
Oi Maria Luiza,Nao tem receita (seria mais fácil se tivesse hahaha) mas cada uma de nós precisamos reconhecer nossos limites,auto-conhecimento e entender que mulher perfeita nao existe.Bjs
Muito interessante!
Muito bom mesmo!
Assunto super atual e complexo!
Gostei muito do texto!
Beijo!
http://tengavolantes.blogspot.com
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