terça-feira, 25 de maio de 2010

TENHA UM FILHO,ESCREVA UM LIVRO E PLANTE UMA ÁRVORE!



Refletiremos a partir do ditado popular acima, o qual expõe de forma objetiva imposições sociais consideradas “importantes” para uma vida completa.
Pensamos no que seria uma vida completa ou em quais são os fatos que proporcionam o sentimento de que somos completos? Acreditamos ser um tanto quanto utópico encontrar um ser humano que se sinta completo, pois viver implica numa série de questões que levam a reflexões diárias que exigem posturas únicas e despertam reações diversas. O curioso é que percebemos as pessoas correndo sempre atrás de um ideal de vida pleno, perfeito e na tentativa de modelos de comportamentos próximos a perfeição. Fato que merece atenção pois pode acarretar numa constante frustração.
Fazendo um paralelo em relação ao desejo da maternidade com o ditado popular, percebemos a importância do reconhecimento das distintas formas de maternagem e das diferentes maneiras de continuação da espécie humana, seja por livros escritos, árvores plantadas e filhos concebidos. Tais questões influenciam na construção de credibilidade da vida eterna.
Vocês devem estar se perguntando o que teria haver tudo isso com a infertilidade, acreditamos na necessidade da reflexão. Refletir possibilita uma conexão com nossos mais profundos desejos, assim como com nossas condutas e posturas. Sabemos que quando temos clareza de nossos objetivos nos protegemos de situações exaustivas e até constrangedoras. É importante ressaltar que todo ser humano sofre influências sociais em sua maneira de agir. Portanto, você não seria a única pessoa a ter conflitos internos.
Nas clínicas de reprodução humana percebemos o quanto determinadas pessoas entram numa rotina exaustiva de exames, medicamentos e tratamentos que despertam angústias, expectativas e mobilizações internas na luta por um desejo que em muitos casos nao foi “elaborado” do ponto de vista psíquico. O momento é oportuno para uma busca terapêutica, cabe ao psicólogo esse desdobramento, entre o desejo, o sofrimento e as ações humanas, contribuindo para a flexibilização de posturas e para o acolhimento de emoções. Ressaltamos que quanto maior a rigidez da questão maior o grau de sofrimento.
Psicologas Rachel Machado Tardin e Anielle Travain
Para saber mais acesse o blog:http://psireproducaohumana.wordpress.com
Agradeço a amiga Rachel que me permitiu publicar o seu texto no meu blog.

2 comentários:

Marga Bombons Chocolates Artesanais disse...

Adorei o texto, LU!
BJS

Helena Garcia disse...

Amei este texto, querida amiga!!!

Obrigada por postar textos que nos inspiram e nos fazem pensar!
Beijocas
Helena Garcia
http://diaadiacorridinho.blogspot.com